A familia Miranda e Sá estabeleceu-se em Caiçara na região chamada Serra dos Bahianos hoje localizada no municipio de Belém, ali fundaram uma fazenda com o nome "Bahyanos". O nome reproduz fielmente a origem da família os engenhos lacalizados no estado da Bahia. Eram primos dos Miranda Henriques, que nos legou o primeiro Arcebispo da Paraíba: Dom Adauto de Miranda Henriques. O primeiro nome que surgiu na pesquisa foi João Maria Xavier de Miranda pai de Alexandrina Barbosa de Miranda e Sá, casada com o celébre personagem "Antonio Imburana", irmão do lider político de Serra da Raiz, Paraíba, o senhor João José da Costa conhecido como "Major Costa". Esta mistura genética gerou lideranças políticas que se perpetuaram por bastante tempo na história de Caiçara. Depois juntaram-se por casamento aos Queiroz descendentes de Francisco da Costa Gonçalves (segundo Severino Ismael da Costa in "Caiçara: Caminho dos Alcraves") e também aos Araujo. Hoje não há como se estudar a genealogia da Familia Miranda e Sá sem o estudo das familias Costa, Queiroz, Soares e Araujo.
Genealogia dos Miranda de Caiçara
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Origem dos Miranda
Os Mirandas provêm da família de Afonso Peris de Chameca cidadão principal de Lisboa, dos que ajudaram D. João I no começo do seu reinado e um dos cinco companheiros que D. Nuno Alvares Pereira tomou para seu conselho. O Rei de Portugal D. João I deixou para Dom Afonso pelos Serviços Prestados as terras de Alçacovas e outras e, também dos lugares de El-Rei em Lisboa. Afonso Peris recebeu essas terras com sua esposa Constança Esteves, de quem teve, entre outros a Martim Afonso da Chameca, o qual brigou com seu irmão Afonso Rodrigues por causa da herança. Se bem que era clérigo foi enviado por embaixador a França, de onde se diz trouxe uma senhora francesa, que outros pretendem ser castelhana, a chamar-se de D. Mércia Gonçalves de Miranda, do qual houve filhos, que tomaram o seu apelido por a sua muito nobre linhagem. Foi arcebispo de Braga e instituiu dois vinculos que deixou aos dois filhos mais velhos. O Rei lhe doou S. Cristovão de Lisboa onde fez uma capela para residencia principal e mandou que seus descendentes se chamassem Miranda, falecendo foi sepultado na referida capela.
Seus filhos foram Martim Afonso de Miranda rico-homem, senhor do morgado da Patameira junto de Torres Vedas, instituido por seu pai, o qual recebeu com D.Genebra Pereira filha de Aires Gonçalves de Figueiredo, sendo descentdentes Fernão Gonçalves de Miranda, senhor do segundo morgado instituido por seu pai, rico-homem, casado com D. Branca de Sousa, filha de Afonso Vaz de Sousa que teve como filha D. Margarida de Miranda primeira mulher de D. Pedro de Meneses, 2º Conde de Viana de Aires Comes de Silva e D. Maria de Riba de Vazela, ambas tiveram deixaram vários descendentes.
Miranda È um sobrenome português toponímico, do latim Miranda que significa " coisa digna de admiração ".
Esta família tirou o apelido da cidade de Miranda, em Portugal, onde tiveram a alcaidaria-mór, o cavaleiro Obrão de Miranda se achou com o Rei Godo D. Rodrigo na batalha de Guadalete, em 714, sendo depois um dos primeiros a se reunir ao Rei D. Pelagio. Em Portugal, descendem do mesmo o arcebispo D. Martim Afonso e D. Emília Gonçalves de Miranda.
É também um sobrenome espanhol, um cavaleiro da casa de Ponce de Leon que povoou em Asturias e deu origem a linhagem Miranda, sendo Albar Diaz de Miranda o primeiro a utilizar esse nome. . Existe também a variação Miranda Henrique, apelido também de origem portuguesa formado a partir do casamento de aires de Miranda, alcaide-mor de Vila Viçosa (filho de Martim Afonso de Miranda, 2º Senhor do morgado da Patameira, e neto de D. Martim Afonso de Miranda ou de Charneca, Bispo de Coimbra de 1386 a 1398, com D. Briolanja Henriques, filha de D. Fernando Henriques, 2º Senhor de Barbacena, e bisneta de Henrique II de Castela, no tempo do Rei D. Duarte de Portugal. Alguns dos seus membros também utilizaram a forma Henriques de Miranda. Há dois títulos nobliárquicos portugueses utilizados por membros dessa família: o dos Condes de Sandomil e do Visconde de Sousel. No Brasil essa família possui várias figuras de destaque nas artes, na literatura, na música e na política. Em Pernambuco, os Mirandas dedicam-se a diversas áreas de atividades culturais, sociais e econômicas. Dois ramos transferiram-se para o Nordeste brasileiro no século XVIII, mais precisamente para a Paraíba e Pernambuco,onde se dedicaram a criação de carneiros e gado e á plantação de cana e algodão.
Descendentes de João Maria Xavier de Miranda e Sá
Filhos:
I. Alexandrina Barbosa de Miranda e Sá (casada Alexandrina Barbosa da Costa)
Ou Alexandrina Maria de Miranda e Sá (conforme batismo de Maria.
Nascimento em aproximadamente 1810.
Casamento com Antonio José da Costa o personagem histórico “Antonio Imburana”, irmão do fundador da povoação de Caiçara Manoel José da Costa.
Ele nascimento em 1814 e falecimento aos 60 anos em Serra da Raiz, Paraíba em 1874.
Filho de Bento José da Costa.
II. André Barbosa de Miranda e Sá
Também conhecido como Epitácio André Barbosa de Miranda.
Industrial, proprietário da Fazenda "Serra dos Bahayanos", localizada na povoação de Caiçara, Paraíba e atualmente com os desmembramentos em novos municipios em Belém de Caiçara, Paraíba.
Foi o terceiro Juiz de Paz da Freguesia de Bomfim da Serra da Raiz, Paraíba. Originário de Engenho situado na Bahia.
Nascimento na Bahia.
Casamento com Margarida Emilia Cruz de Albuquerque (casada Margarida Cesar de Miranda, também conhecida como Margarida Emília Cesar como consta no atestado de óbito de Ana Emília de Albuquerque Chaves (casada Margarida Emília Barbosa de Miranda E Sá).